Esse é simplesmente o cogumelo mais venenoso e fatal do mundo, sendo o responsável por 90% dos casos de envenenamento por cogumelos em todo o planeta. Na Europa é responsável por milhares de casos graves de intoxicação e mortes. Já foram várias as suas vítimas, inclusive o Papa Clemente VII, que morreu depois de comer um único cogumelinho desses. Mais recentemente, em 2012, turistas orientais na Austrália se intoxicaram, e dois deles morreram, com esses mesmos cogumelos que foram servidos na Ceia de Ano Novo por engano, confundidos com espécies comestíveis. Suas toxinas atacam o fígado e rins, provocando danos irreversíveis, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de fígado! Calcula-se que apenas 50 gramas desse cogumelo sejam suficientes para provocar a morte de um ser humano adulto.
QUEM SOMOS!!!!
Sejam bem vindos ao Mundo dos Fungos!!!!
O principal objetivo deste Blogger é o conhecimento dos fungos e o compartilhamento de saberes. Pretendemos auxiliar os professores em sua didática, e alunos em suas pesquisas e curiosidades!
Entrem... contamos com a interação de vocês!
Apresentação
QUEM SÃO OS FUNGOS?
Fungos Os fungos estão por todas as partes, propagados por todo globo terrestre, ocupando substratos diversos como: plantas, animai...
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Amanita phalloides
Esse é simplesmente o cogumelo mais venenoso e fatal do mundo, sendo o responsável por 90% dos casos de envenenamento por cogumelos em todo o planeta. Na Europa é responsável por milhares de casos graves de intoxicação e mortes. Já foram várias as suas vítimas, inclusive o Papa Clemente VII, que morreu depois de comer um único cogumelinho desses. Mais recentemente, em 2012, turistas orientais na Austrália se intoxicaram, e dois deles morreram, com esses mesmos cogumelos que foram servidos na Ceia de Ano Novo por engano, confundidos com espécies comestíveis. Suas toxinas atacam o fígado e rins, provocando danos irreversíveis, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de fígado! Calcula-se que apenas 50 gramas desse cogumelo sejam suficientes para provocar a morte de um ser humano adulto.
Ele esta presente no seu dia a dia
Levedura de Padeiro
As leveduras (pertencentes ao grupo
dos fungos) são organismos eucarióticos unicelulares que existem no solo, ar, plantas, frutos e alimentos. A espécie mais comum é a Saccharomyces cerevisae,
conhecida vulgarmente como levedura de padeiro ou da cerveja. São conhecidas
pelo seu papel milenar na produção de pão, vinho e cerveja, devido à sua
capacidade de produzir álcool (principalmente o etanol, presente em bebidas
fermentadas) e dióxido de carbono (que permite a expansão da massa do pão) a
partir de açúcares. São comuns no solo, na superfícies de órgãos dos vegetais, principalmente em
flores e frutos, no trato intestinal de animais, em líquidos açucarados, e numa
grande série de outros locais. As leveduras apresentam grande
importância sob vários aspectos
Industrialmente, apresentam os
seguintes pontos de interesse:
- São agentes de fermentação alcoólica, na produção do álcool industrial e de todas as bebidas alcoólicas destiladas ou não destiladas.
- São utilizadas na panificação.
- Como agentes de fermentação são prejudiciais à conservação de frutos, e de sucos. Algumas espécies, podem provocar doenças a plantas, animais e ao homem.
(Fonte:http://www.quali.pt/microbiologia/582-fungos-leveduras-saccharomyces)
Quem é o maior ser vivo do planeta?
Você pode não acreditar, mas o maior ser vivo do planeta é um fungo!
O nome do fungo gigante é Armillaria ostoyae, conhecido popularmente como cogumelo de mel. Foi encontrado em novembro de 2000 sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no leste do estado de Oregon, nos Estados Unidos, e foi então apontado pela ciência como o maior organismo já encontrado no planeta. Sabe-se também que este fungo tem parasitado milhares de árvore simultaneamente, crescendo indefinidamente.
Os
grandes grupos de cogumelos marrom-amarelados que vemos sobre o solo são apenas
uma parte de organismos muito maiores. Cientistas descobriram que este fungo gigante cobre, uma área de quase 880 hectares, equivalente a aproximadamente 1.200 campos de futebol. Enquanto uma estimativa precisa ainda não se confirme, acredita-se que a massa total da colônia pode chegar a 605 toneladas. E embora alguns estudiosos afirmem que este organismo pode ter 2.400 anos de idade, pesquisas recentes com base no genoma do fungo, estima-se que ele pode ter 8 mil anos de idade.
Esses
organismos são compostos de rizomorfos (estruturas com aspecto semelhante ao de
raízes das plantas capazes de transportar nutrientes por grandes distâncias)
pretos que lembram cadarços e se espalham sob a superfície em busca de novos
anfitriões e de redes subterrâneas de filamentos tubulares conhecidas como
micélios.
Quer saber mais? acesse (Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151202_vert_earth_fungo_lab)
Amanita muscaria
Fungo alucinógeno
A Amanita muscaria, conhecida popularmente por, agárico das moscas, é uma das espécies de cogumelos que crescem na natureza em quase todo o
hemisfério norte. Certamente ao se falar em cogumelos alucinógenos, o cogumelo mais conhecido é com certeza o Amanita muscaria, um fungo vermelho com pintinhas brancas muito famoso em desenhos animados e descrito por Lewis Carrol no livro Alice no País das Maravilhas.
O termo muscaria foi utilizado devido a capacidade que esse fungo possui em, quando esmagado e misturado ao leite, matar moscas domesticas. Este fato foi descoberto por Albertus Magnus no século XII sendo utilizado até mesmo nos dias de hoje por povos romenos.
Este fungo cresce em simbiose com árvores como o vidoeiro, o pinheiro ou
o abeto, tanto na Europa como na América. O agário
das moscas está listado como venenoso na maioria das fontes micológicas, e o
seu uso psicadélico não é comum devido a relatórios de experiências iniciais,
onde os efeitos do cogumelo variavam de pessoa para pessoa e por vezes na mesma
pessoa. Os cogumelos variam em potência, sendo por vezes eficazes e outras
vezes não.
Os efeitos alucinógenos do agário das moscas caracterizam-se por movimentos ondulantes no campo da visão, uma qualidade
“viva” nos objetos inanimados, alucinações auditivas, e uma sensação de grande
estabilidade e clareza mentais. Euforia, ataxia, e alterações sensorias são
habituais, sobretudo alterações na audição e no sabor. Efeitos visuais também
se reportaram, assim como náuseas. O agário das moscas pode também produzir
sintomas colinérgicos tais como “salivação profusa e transpiração ligeira”.
Muito cuidado ao ingerir cogumelos desconhecidos, pode haver intoxicação grave e em casos mais severos a intoxicação pode levar o indivíduo a óbito.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Fungo e Pseudofungo
Pseudofungo (lato sensu)
- Myxomycota
Resolvemos inserir os mixomicetos neste blog pois por muitos anos eles foram classificados como pertencentes ao Reino Fungi. Os primeiros mixomicetos foram descritos por Linné em 1792, que os classificou como pertencentes ao reino dos fungos, devido à morfologia do corpo de frutificação, e classificação das espécies morfológicas passando 200 anos sem contestação, até que análises mais minuciosas a partir do isolamento e cultura de determinadas morfoespécies passaram a ser realizadas.
Os mixomicetos são organismos heterotróficos, classificados no Reino Protozoa, Filo Amebozoa, Sub Filo Mycetozoa. São caracterizados por duas fases bem distintas: Uma denominada plasmódio, que se define por uma massa citoplasmática multinucleada mucilaginosa. Nesta fase ele se alimenta e se locomove por movimentos ameboides. A outra fase é a reprodutiva e é por ela que está baseada a taxonomia do grupo, neste estágio são formados os corpos de frutificação e esporos. Fonte das imagens: https://br.pinterest.com/pin/535224736951701120/?showsignup=1
➻Plasmódio
➻Reprodução por esporos
➻Filogicamente mais relacionados a protistas ameboides (Amoebozoa)
➻São tradicionalmente estudados por micólogos por apresentarem semelhanças morfológicas com os fungos.
➻Constituem um grupo homogêneo com cerca de 1000 espécies
➻São encontrados preferencialmente em locais sombreados e úmidos
➻Plasmódio com parte vegetativa, massa citoplasmática, multinucleada, envolta por membrana plasmática, sem parede celular, aparência gelatinosa, irregular (ate 10 cm de diâmetro), movimentos ameboides (proteínas contracteis) sem forma ou tamanho definidos
➻Contém cores variadas dependendo do pH e do alimento ingerido como amarelo-negro
➻Esporângios diferenciam-se quando o ambiente torna-se seco
➻Morfologicamente complexos com corpos de frutificação
➻Fagocita partículas orgânicas, tais como bactérias e esporos que são digeridos em
vacuolos digestivos.
Fungos "verdadeiros" (stricto sensu)
- Chytridiomycota
➤São os únicos eumicetos com flagelos (zoósporos)
➤Contém estrutura simples, microscópicos
➤Apenas 1 classe: Chytridiomycetes dividida em 100 gêneros e 1000 sp
➤Sapróbios:
⟹ Aquáticos (marinho, dulcícola, salobra)
⟹ Solo úmido
➤Simbiontes:
⟹ Sistema digestivo de herbívoros
➤Patógenos:
⟹ Animais
⟹ Plantas
⟹ Fungos
⟹ Algas
⟹ Protozoários
(Fonte: https://sites.google.com/site/plantevolutionarydiversity/chytridiomycota)
➤ Filo que contei 173 gêneros e 1056 sp
Cogumelo (Fonte: http://phylogame.org/classification/basidiomycota/)
- Zygomycota
➤ Filo que contei 173 gêneros e 1056 sp
➤ Microscópicos com hifas cenocíticas abundantes
➤ Saprotrofos:
➱ Esterco
➱ Serrapilheira
➱ Restos orgânicos
➤ Simbiontes:
➱ Ecto e endomicorrizas
➤ Parasitas:
➱ Animais
➱ Humanos
➱ Plantas
➱ Algas
➤ Predadores:
➱ Pequenos animais
➱ Esterco
➱ Serrapilheira
➱ Restos orgânicos
➤ Simbiontes:
➱ Ecto e endomicorrizas
➤ Parasitas:
➱ Animais
➱ Humanos
➱ Plantas
➱ Algas
➤ Predadores:
➱ Pequenos animais
➤ Reprodução assexuada:
➱ Esporos endógenos produzidos em esporângios
➤ Reprodução assexuada:
➱ Esporos de resistência em zigósporos
➱ Esporos endógenos produzidos em esporângios
➤ Reprodução assexuada:
➱ Esporos de resistência em zigósporos
- Ascomycota
➤ 32.000 sp
➤ Deterioram alimentos (bolores), muitas leveduras, as trufas e morchelas cosmetíveis
➤ Causam doenças em plantas
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas com septos perfurados
➤ Reprodução Assexuada:
➾ Conídeos (exógenos) formados no ápice de hifas conidiogênicas (conidióforos)
➤ Reprodução Sexuada:
➾ Ascósporos dentro de ascos (endógenos), localizados na superfície himenial dos ascomas
➤ Tipos de ascomas:
➾ Apotécio
➾ Cleistotécio
➾ Peritécio
➤ Deterioram alimentos (bolores), muitas leveduras, as trufas e morchelas cosmetíveis
➤ Causam doenças em plantas
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas com septos perfurados
➤ Reprodução Assexuada:
➾ Conídeos (exógenos) formados no ápice de hifas conidiogênicas (conidióforos)
➤ Reprodução Sexuada:
➾ Ascósporos dentro de ascos (endógenos), localizados na superfície himenial dos ascomas
➤ Tipos de ascomas:
➾ Apotécio
➾ Cleistotécio
➾ Peritécio
(Fonte: https://www.emaze.com/@ACOTZOQO/Ascomycota)
- Basidiomycota
➤ 22.300 sp
➤ Cogumelos comestíveis e venenosos, Gasteromicetos, Orelhas-de-pau, Ferrugens, Carvões
➤ Cogumelos comestíveis e venenosos, Gasteromicetos, Orelhas-de-pau, Ferrugens, Carvões
➤ Decompositores (2/3 da biomassa viva do solo)
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas septadas com poros complexos (doliporos)
➤ Reprodução Sexuada:
⇒ Basidiósporos no ápice (exógenos) dos basídios, localizados na superfície himenial dos basidiomas
➤ Classificação:
⇒ 3 classes Basidiomycetes
↷ Teliomycetes
↷ Ustomycetes
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas septadas com poros complexos (doliporos)
➤ Reprodução Sexuada:
⇒ Basidiósporos no ápice (exógenos) dos basídios, localizados na superfície himenial dos basidiomas
➤ Classificação:
⇒ 3 classes Basidiomycetes
↷ Teliomycetes
↷ Ustomycetes
Cogumelo (Fonte: http://phylogame.org/classification/basidiomycota/)
QUEM SÃO OS FUNGOS?
Fungos
Os fungos estão por todas as partes, propagados por todo globo terrestre, ocupando substratos diversos como: plantas, animais, água, ar e solo. Como também qualquer ambiente que contenha matéria orgânica. Há algum tempo atrás, os fungos eram considerados plantas "degeneradas" por acreditarem que eram derivados de algas que, sem clorofila, se tornaram incapazes de fazer fotossíntese. Por este motivo, nas remotas classificações, os fungos eram incluídos no reino dos vegetais. Foi apenas em 1969 que esses seres incríveis, passaram a ter seu próprio espaço e foram classificados, conforme proposto por Whittaker, no Reino Fungi.
Classificação (Alexopoulos, 1996):
Os fungos são organismos muito diversificados e, em muitos casos, um pouco relacionados filogeneticamente. Tradicionalmente estudados em disciplinas de Microbiologia, porém há uma crescente necessidade de se ter disciplina específica para sua abordagem.
Nome Popular:
· ➤ Mofo
· ➤ Bolor
· ➤ Levedura/Fermento biológico
· ➤ Cogumelo, casa de sapo
· ➤ Orelha-de-pau
· ➤ Micose , etc
Diversidade (Aproximadamente):
Estudos recentes de Hawksworth e Lucking, (2017), revelam que este número subiu de 2,8 a 3,2 milhões de espécies estimadas e 120 mil descritas.
Classificação (Ainsworth, 1963):
É dividido em dois filos:
Eumycota
➤Fungos verdadeiros (Reino Fungi)
➤Talo: micelial, raramente unicelular
➤Parede Celular: Presente em todas as fases
➤Nutrição: Absorção, parasitas, saprófitas, simbiontes
➤Terrestres ou aquáticos
➤Talo: micelial, raramente unicelular
➤Parede Celular: Presente em todas as fases
➤Nutrição: Absorção, parasitas, saprófitas, simbiontes
➤Terrestres ou aquáticos
Myxomycota
➤Fungos mucilaginosos (Pseudofungos)
➤Plasmodial ou pseudoplasmodial
➤Ausente (presente só nos esporos)
➤Ingestão: Fagocitose (saprofiticos)
➤Terrestres
➤Fungos mucilaginosos (Pseudofungos)
➤Plasmodial ou pseudoplasmodial
➤Ausente (presente só nos esporos)
➤Ingestão: Fagocitose (saprofiticos)
➤Terrestres
Características:
➤Eucarióticos
➤Morfologia:
➤Morfologia:
➩Unicelulares
➩Plasmodiais
➩Filamentosos
➩Uni ou multinucleadas
➩Poro simples ou complexo
➤Parede celular de quitina e/ou celulose ou ausente
➤Reserva de glicogênio
➤Aclorofilados
➤Heteretróficos:
➩Saprobiontes
➩Parasitas
➩Simbiôntico
➩Hiperparasitas
➤Nutrição por absorção
➤Presença de esporos
➩Plasmodiais
➩Filamentosos
➩Uni ou multinucleadas
➩Poro simples ou complexo
➤Parede celular de quitina e/ou celulose ou ausente
➤Reserva de glicogênio
➤Aclorofilados
➤Heteretróficos:
➩Saprobiontes
➩Parasitas
➩Simbiôntico
➩Hiperparasitas
➤Nutrição por absorção
➤Presença de esporos
Reprodução:
➤Assexuada por brotamento, esporos/conídios ou por divisão vegetativa
➤Sexuada por basidiósporos, ascósporos, zigósporos ou pode não estar presente
Ao assistir este documentário dirigido por Susan Fleming vocês terão uma pequena amostra da grandiosidade dos fungos e sua importância para o ecossistema.
Sinopse: Explora a realidade dos fungos mostrando que, simultaneamente, possuem papéis positivos - são fundamentais no processo de decomposição - como negativos, já que podem virar uma grande peste dos quintais. Aperte o play e assista o vídeo!!!
➤Sexuada por basidiósporos, ascósporos, zigósporos ou pode não estar presente
Ao assistir este documentário dirigido por Susan Fleming vocês terão uma pequena amostra da grandiosidade dos fungos e sua importância para o ecossistema.
Fungos da Amazônia são usados em bioinseticida contra Aedes aegypti
Bioinseticida desenvolvido com fungos da Amazônia mata larvas em até 24 horas (Foto: Edson Silva/Folhapress)
Um bioinseticida produzido a
partir de fungos encontrados em plantas e insetos da Amazônia foi desenvolvido
por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com o
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O estudo durou três anos e
isolou mais de 100 linhagens fúngicas de vários substratos da Amazônia. O
bioinseticida pode ser borrifado em plantas e colocado em recipientes que
armazenem águas, matando as larvas e ovos do Aedes aegypti em até 24h após a
aplicação.
De acordo com a doutora em
Ciências Biológicas, Yamile Benaion Alencar, com os isolados identificados
foram realizados cerca de 50 ensaios em laboratório. Desse número, apenas três
apresentaram potencial contra as larvas e ovos do mosquito.
A pesquisadora explicou que os
fungos utilizados para o desenvolvimento do bioinseticida não são tóxicos à
saúde do homem e muitos já têm permissão do Ministério da Agricultura para
serem usados no combate a insetos praga de agricultura.
O bioinseticida funciona de
forma simples podendo ser borrifado diretamente em água destilada na forma
openspray ou também em forma de extrato, esse segundo ainda em pesquisa,
podendo ser colocado em vasos ou em locais que acumulam água. O produto elimina
a larva e ovos do mosquito em até 24h.
“É um produto que não é tóxico,
não agride o meio ambiente, é eficaz e ainda tem a vantagem de ser facilmente
produzido. Será muito benéfico para população utilizá-lo”, destaca Alencar.
Comercialização
O produto ainda não está disponível no mercado, pois ainda é necessário fazer a
transferência de tecnologia para empresas interessadas em realizar a produção e
comercialização.
Segundo os pesquisadores, por
possuir uma formulação natural e simples, o custo financeiro para produção do
produto é menor. Ele apresenta baixo impacto ambiental durante sua produção por
utilizar apenas compostos biodegradáveis em sua formulação.
Alencar frisa que atualmente
existem vários produtos controladores do Aedes aegypti - transmissor da dengue,
febre chikungunya e vírus da zika -, mas o diferencial do bioinseticida
desenvolvido pela equipe de pesquisa é que o produto possui origem 100%
natural, além de ser extraído a partir da biodiversidade amazônica.
O produto foi desenvolvido com
apoio do governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Amazonas (Fapeam) na Ecobios Consultoria Ambiental e Controle de Qualidade
Ltda., empresa incubada no Centro de Desenvolvimento Empresarial e
Tecnológico da Ufam.
O estudo recebe aporte do
governo do estado via Fapeam por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em
Empresas na modalidade de Subvenção Econômica (Pappe Integração).
(Fonte:http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/02/fungos-da-amazonia-sao-usados-em-bioinseticida-contra-aedes-aegypti.html)
Pilobolus – o fungo que atira!
Eles possuem característica e formatos muito particulares, sendo a principal delas, a capacidade de atirar seus esporângios (a estrutura que
carrega seus esporos).
Habitantes de
esterco animal, principalmente de bovinos e equinos, os fungos Pilobolus formam um emaranhado de redes
de acordo com a velocidade em que ocupam todo o esterco. Essas redes são
formadas por diversas hifas, estruturas “semelhantes” às raízes das árvores,
que proporcionam a sustentação da haste e também capta recursos e nutrientes
para o desenvolvimento dos indivíduos.
Muitos
pesquisadores tem estudado estas espécies, buscando compreender como exatamente
ocorrem os “tiros” que estes fungos dão, buscando dispersar seus esporos o mais
longe possível. Eles chegaram a conclusão de que a grande quantidade de
líquidos que o fungo absorve (pelas redes de hifas) é direcionada
principalmente para a cápsula transparente de acordo com o desenvolvimento e
crescimento do mesmo. Assim sendo, quando atinge a fase de maturação e os
esporângios e esporos foram formados, a cápsula, que já tem grande quantidade
de líquidos armazenados, à qualquer momento se rompe pela força exercida contra
os esporângios, e assim, ocorre o tiro em direção à luz!
Mas porque em
direção à luz? Os pesquisadores também investigaram este fato, e, concluíram
que este direcionamento para a fonte de luz foi selecionado pela Seleção
Natural e processos evolutivos, possibilitando a maior sobrevivência dos
mesmos. Numa área natural, onde os estercos podem receber pouca luminosidade
pela presença de árvores, arbustos e herbáceas, os fungos que lançavam seus
esporângios em direção à luz possivelmente tinham mais sucesso e sobrevivência,
quando comparado com os outros fungos que simplesmente lançavam seus
esporângios em qualquer direção.
Como este fungo precisa passar pelo trato
digestivo dos animais pastejadores (geralmente daqueles que se alimentam de
gramíneas) – pois eles se desenvolvem em esterco fresco – atirar em direção à
luz pode ter possibilitado exatamente esta relação. As gramíneas ocorrem em
áreas abertas e estão constantemente expostas ao sol ao longo de todo o dia,
diferentemente das regiões onde há mais florestas e as gramíneas são
praticamente inexistentes. Assim sendo, atirando em direção à luz, os
esporângios tem maiores chances de serem ingeridos pelos pastejadores, pois
podem cair exatamente nas gramíneas!
Não
conseguiram ver nada? Apenas bolinhas estourando? Vejam abaixo o mesmo
lançamento filmado com uma câmera que consegue filmar a 250.000 quadros por
segundo, ou seja, quase 10.000 vezes mais quadros que as câmeras normais.
Os esporos podem atingir uma
altura de 2 metros e aterrissar a até 2.5 m de distância do disparo inicial!
Esse mini-canhão de aproximadamente 1 cm acelera de 0 a 20 km/h em
0,000002 segundos.
Candidíase... o que é e como prevenir?
A candidíase é
uma condição muito comum que muitas mulheres já passaram ou vão passar ao menos uma vez na vida. O principal causador da candidíase vaginal é o fungo Candida albicans. Esse fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. No entanto, alguns fatores podem levar ao seu desequilíbrio no organismo, levando o fungo a se reproduzir e a causar sintomas. Como a região genital feminina é quente e úmida, é uma região mais propícia para o fungo se propagar.
Com o tempo quente e úmido do verão, as chances de a vagina se tornar
num habitat favorável para a proliferação da candidíase aumentam
consideravelmente. As chances podem aumentar mais ainda quando a flora vaginal
fica desestabilizada, por causa de medicamentos, infecções, má alimentação ou
estresse.
Sendo assim, para se prevenir de uma crise de candidíase evite estres, calcinhas que não são de algodão, evite usar roupas apertadas por muito tempo e principalmente mantenha a higiene em dia.
Cientistas descobrem antibiótico contra fungos estudando formigas
Cientistas da Costa Rica e dos Estados Unidos desenvolveram um novo antibiótico com propriedades antifúngicas a partir de uma bactéria associada a um tipo de formiga que habita a floresta tropical costa-riquenha.
O antibiótico, batizado selvamicina, tem a capacidade de inibir o crescimento da Candida albicans, um tipo de fungo muito comum em humanos, afirmou um comunicado da Universidade da Costa Rica (UCR).
A selvamicina foi identificada a partir de uma bactéria associada às formigas do gênero Apterostigma que cultivam fungos para a sua alimentação.
O antibiótico é composto de uma estrutura parecida à Nistatina A1 e à Anfotericina B, antimicóticos que apesar de serem amplamente conhecidos e usados, têm características nocivas para os humanos, como sua alta toxicidade, e por isso os cientistas buscam alternativas para substituí-los.
Além disso, "a resistência a drogas antimicrobianas é um problema global de saúde pública e a busca por novas moléculas com estas propriedades resulta essencial e urgente", afirmou o vice-reitor de pesquisa da UCR, Fernando García, em uma coletiva de imprensa na qual a descoberta foi anunciada.
Na pesquisa, que foi desenvolvida durante vários anos na estação experimental La Selva (daí o nome selvamicina), no nordeste do país, trabalharam cientistas da UCR, junto com colegas das universidades americanas de Harvard e do Wisconsin.
Adrián Pinto, membro da equipe de pesquisadores, explicou que vem trabalhando com pesquisas sobre as formigas no seu habitat natural desde 2009.
A identificação do antibiótico "reforça a ideia de que há muito por descobrir, de que as formigas são fonte de muitos produtos que a sociedade necessita", comentou Pinto.
Jon Clardy, da Universidade de Harvard, esclareceu que ainda "falta um longo caminho desde a etapa em que estamos até chegar a algo que possa ajudar as pessoas. No entanto, já iniciamos o processo".
Flamboyant volta a florir no DF após contrair fungos e correr risco de cair
O flamboyant tem mais de 40 anos de idade e está plantado ao lado do Palácio da Justiça do TJ. Ele mede cerca de oito metros de altura e enfeita as margens do Eixo Monumental de Brasília , próximo à praça do Buriti.
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