QUEM SOMOS!!!!

Sejam bem vindos ao Mundo dos Fungos!!!! O principal objetivo deste Blogger é o conhecimento dos fungos e o compartilhamento de saberes. Pretendemos auxiliar os professores em sua didática, e alunos em suas pesquisas e curiosidades! Entrem... contamos com a interação de vocês!

Apresentação

QUEM SÃO OS FUNGOS?

Fungos  Os fungos estão por todas as partes, propagados por todo globo terrestre, ocupando substratos diversos como: plantas, animai...

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Amanita phalloides


Esse é simplesmente o cogumelo mais venenoso e fatal do mundo, sendo o responsável por 90% dos casos de envenenamento por cogumelos em todo o planeta. Na Europa é responsável por milhares de casos graves de intoxicação e mortes. Já foram várias as suas vítimas, inclusive o Papa Clemente VII, que morreu depois de comer um único cogumelinho desses. Mais recentemente, em 2012, turistas orientais na Austrália se intoxicaram, e dois deles morreram, com esses mesmos cogumelos que foram servidos na Ceia de Ano Novo por engano, confundidos com espécies comestíveis. Suas toxinas atacam o fígado e rins, provocando danos irreversíveis, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de fígado! Calcula-se que apenas 50 gramas desse cogumelo sejam suficientes para provocar a morte de um ser humano adulto.

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Ele esta presente no seu dia a dia

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 Levedura de Padeiro

As leveduras (pertencentes ao grupo dos fungos) são organismos eucarióticos unicelulares que existem no solo, ar, plantas, frutos e alimentos. A espécie mais comum é a Saccharomyces cerevisae, conhecida vulgarmente como levedura de padeiro ou da cerveja. São conhecidas pelo seu papel milenar na produção de pão, vinho e cerveja, devido à sua capacidade de produzir álcool (principalmente o etanol, presente em bebidas fermentadas) e dióxido de carbono (que permite a expansão da massa do pão) a partir de açúcares. São comuns no solo, na superfícies de órgãos dos vegetais, principalmente em flores e frutos, no trato intestinal de animais, em líquidos açucarados, e numa grande série de outros locais. As leveduras apresentam grande importância sob vários aspectos


Industrialmente, apresentam os seguintes pontos de interesse:


  •  São agentes de fermentação alcoólica, na produção do álcool industrial e de todas as bebidas alcoólicas destiladas ou não destiladas.

  •  São utilizadas na panificação.

  • Como agentes de fermentação são prejudiciais à conservação de frutos, e de sucos. Algumas espécies, podem provocar doenças a plantas, animais e ao homem.


(Fonte:http://www.quali.pt/microbiologia/582-fungos-leveduras-saccharomyces)

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Quem é o maior ser vivo do planeta?



Você pode não acreditar, mas o maior ser vivo do planeta é um fungo!

O nome do fungo gigante é Armillaria ostoyae, conhecido popularmente como cogumelo de mel. Foi encontrado em novembro de 2000 sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no leste do estado  de Oregon, nos Estados Unidos, e foi então apontado pela ciência como o maior organismo já encontrado no planeta. Sabe-se também que este fungo tem parasitado milhares de árvore simultaneamente, crescendo indefinidamente.

Os grandes grupos de cogumelos marrom-amarelados que vemos sobre o solo são apenas uma parte de organismos muito maiores. Cientistas descobriram que este fungo gigante cobre, uma área de quase 880 hectares, equivalente a aproximadamente 1.200 campos de futebol. Enquanto uma estimativa precisa ainda não se confirme, acredita-se que a massa total da colônia pode chegar a 605 toneladas. E embora alguns estudiosos afirmem que este organismo pode ter 2.400 anos de idade, pesquisas recentes com base no genoma do fungo, estima-se que ele pode ter 8 mil anos de idade.

Esses organismos são compostos de rizomorfos (estruturas com aspecto semelhante ao de raízes das plantas capazes de transportar nutrientes por grandes distâncias) pretos que lembram cadarços e se espalham sob a superfície em busca de novos anfitriões e de redes subterrâneas de filamentos tubulares conhecidas como micélios.

Amanita muscaria

Fungo alucinógeno

Amanita muscaria, conhecida popularmente por, agárico das moscas, é uma das espécies de cogumelos que crescem na natureza em quase todo o hemisfério norte. Certamente ao se falar em cogumelos alucinógenos, o cogumelo mais conhecido é com certeza o Amanita muscaria, um fungo vermelho com pintinhas brancas muito famoso em desenhos animados e descrito por Lewis Carrol no livro Alice no País das Maravilhas.

O termo muscaria  foi utilizado devido a capacidade que esse fungo possui em, quando esmagado e misturado ao leite, matar moscas domesticas. Este fato foi descoberto por Albertus Magnus no século XII sendo utilizado até mesmo nos dias de hoje por povos romenos.

Este fungo cresce em simbiose com árvores como o vidoeiro, o pinheiro ou o abeto, tanto na Europa como na América. O agário das moscas está listado como venenoso na maioria das fontes micológicas, e o seu uso psicadélico não é comum devido a relatórios de experiências iniciais, onde os efeitos do cogumelo variavam de pessoa para pessoa e por vezes na mesma pessoa. Os cogumelos variam em potência, sendo por vezes eficazes e outras vezes não. 

Os efeitos alucinógenos do agário das moscas caracterizam-se por movimentos ondulantes no campo da visão, uma qualidade “viva” nos objetos inanimados, alucinações auditivas, e uma sensação de grande estabilidade e clareza mentais. Euforia, ataxia, e alterações sensorias são habituais, sobretudo alterações na audição e no sabor. Efeitos visuais também se reportaram, assim como náuseas. O agário das moscas pode também produzir sintomas colinérgicos tais como “salivação profusa e transpiração ligeira”. 

Muito cuidado ao ingerir cogumelos desconhecidos, pode haver intoxicação grave e  em casos mais severos a intoxicação pode levar o indivíduo a óbito.


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(Fonte: http://avisospsicodelicos.blogspot.com.br/2010/01/amanita-muscaria.html?m=1)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Fungo e Pseudofungo

Pseudofungo (lato sensu)


  • Myxomycota 


Resolvemos inserir os mixomicetos neste blog pois por muitos anos eles foram classificados como pertencentes ao Reino Fungi. Os primeiros mixomicetos foram descritos por Linné em 1792, que os classificou como pertencentes ao reino dos fungos, devido à morfologia do corpo de frutificação, e classificação das espécies morfológicas passando 200 anos sem contestação, até que análises mais minuciosas a partir do isolamento e cultura de determinadas morfoespécies passaram a ser realizadas. 
Os mixomicetos são organismos heterotróficos, classificados no Reino Protozoa, Filo Amebozoa, Sub Filo Mycetozoa. São caracterizados por duas fases bem distintas: Uma denominada plasmódio,  que se define por uma massa citoplasmática multinucleada mucilaginosa. Nesta fase ele se alimenta e se locomove por movimentos ameboides. A outra fase é a reprodutiva  e é por ela que está baseada a taxonomia do grupo, neste estágio são formados os corpos de frutificação e esporos. Fonte das imagens: https://br.pinterest.com/pin/535224736951701120/?showsignup=1

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➻Parede celular ausente
➻Plasmódio

Reprodução por esporos

Filogicamente mais relacionados a protistas ameboides (Amoebozoa)
São tradicionalmente estudados por micólogos por apresentarem semelhanças morfológicas com os fungos.
Constituem um grupo homogêneo com cerca de 1000 espécies

São encontrados preferencialmente em locais sombreados e úmidos
Plasmódio com parte vegetativa, massa citoplasmática, multinucleada, envolta por membrana plasmática, sem parede celular, aparência gelatinosa, irregular (ate 10 cm de diâmetro), movimentos ameboides (proteínas contracteis) sem forma ou tamanho definidos

Contém cores variadas dependendo do pH e do alimento ingerido como amarelo-negro

Esporângios diferenciam-se quando o ambiente torna-se seco
Morfologicamente complexos com corpos de frutificação
Fagocita partículas orgânicas, tais como bactérias e esporos que são digeridos em vacuolos digestivos.


Fungos "verdadeiros"  (stricto sensu) 


  • Chytridiomycota



➤São os únicos eumicetos com flagelos (zoósporos)

➤Contém estrutura simples, microscópicos

➤Apenas 1 classe: Chytridiomycetes dividida em 100 gêneros e 1000 sp

➤Sapróbios:
               ⟹ Aquáticos (marinho, dulcícola, salobra)
               ⟹ Solo úmido
➤Simbiontes:
               ⟹ Sistema digestivo de herbívoros
➤Patógenos:
               ⟹ Animais
               ⟹ Plantas
               ⟹ Fungos
               ⟹ Algas
               ⟹ Protozoários
(Fonte: https://sites.google.com/site/plantevolutionarydiversity/chytridiomycota)









  • Zygomycota 


➤ Filo que contei 173 gêneros e 1056 sp
➤ Microscópicos com hifas cenocíticas abundantes 
➤ Saprotrofos:
                    ➱ Esterco
                    ➱ Serrapilheira
                    ➱ Restos orgânicos
➤ Simbiontes:
                    ➱ Ecto e endomicorrizas
➤ Parasitas:
                    ➱ Animais
                    ➱ Humanos
                    ➱ Plantas
                    ➱ Algas
➤ Predadores:
                    ➱ Pequenos animais


➤ Reprodução assexuada:
                    ➱ Esporos endógenos produzidos em esporângios
➤ Reprodução assexuada:
                    ➱ Esporos de resistência em zigósporos


  • Ascomycota 

➤ 32.000 sp
➤ Deterioram alimentos (bolores), muitas leveduras, as trufas e morchelas cosmetíveis
➤ Causam doenças em plantas
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas com septos perfurados
➤ Reprodução Assexuada:
                             ➾ Conídeos (exógenos) formados no ápice de hifas conidiogênicas (conidióforos)
➤ Reprodução Sexuada:
                             ➾ Ascósporos dentro de ascos (endógenos), localizados na superfície himenial dos ascomas
➤ Tipos de ascomas:
                             ➾ Apotécio
                             ➾ Cleistotécio
                             ➾ Peritécio

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(Fonte: https://www.emaze.com/@ACOTZOQO/Ascomycota)



  • Basidiomycota 

➤ 22.300 sp
➤ Cogumelos comestíveis e venenosos, Gasteromicetos, Orelhas-de-pau, 
Ferrugens, Carvões
➤ Decompositores (2/3 da biomassa viva do solo)
➤ Formas filamentosas (exeto leveduras)
➤ Hifas septadas com poros complexos (doliporos)
➤ Reprodução Sexuada:
                      ⇒ Basidiósporos no ápice (exógenos) dos basídios, localizados na superfície himenial dos basidiomas
➤ Classificação:
                      ⇒ 3 classes Basidiomycetes
                                ↷ Teliomycetes
                                ↷ Ustomycetes

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Cogumelo (Fonte: http://phylogame.org/classification/basidiomycota/)

QUEM SÃO OS FUNGOS?


Fungos 
Os fungos estão por todas as partes, propagados por todo globo terrestre, ocupando substratos diversos como: plantas, animais, água, ar e solo. Como também qualquer ambiente que contenha matéria orgânica. Há algum tempo atrás, os fungos eram considerados plantas "degeneradas" por acreditarem que eram derivados de algas que, sem clorofila, se tornaram incapazes de fazer fotossíntese. Por este motivo, nas remotas classificações, os fungos eram incluídos no reino dos vegetais. Foi apenas em 1969 que esses seres incríveis, passaram a ter seu próprio espaço e foram classificados, conforme proposto por Whittaker, no Reino Fungi.




Classificação (Alexopoulos, 1996):


Os fungos são organismos muito diversificados e, em muitos casos, um pouco relacionados filogeneticamente. Tradicionalmente estudados em disciplinas de Microbiologia, porém há uma crescente necessidade de se ter disciplina específica para sua abordagem.

Nome Popular:
·     ➤  Mofo
·     ➤ Bolor
·     ➤  Levedura/Fermento biológico
·     ➤ Cogumelo, casa de sapo
·     ➤ Orelha-de-pau
·     ➤ Micose , etc

Diversidade (Aproximadamente):

Estudos recentes de Hawksworth e Lucking, (2017),  revelam que este número subiu de 2,8 a 3,2 milhões de espécies estimadas e 120 mil descritas.

Classificação (Ainsworth, 1963):
É dividido em dois filos:

Eumycota
➤Fungos verdadeiros (Reino Fungi)
➤Talo: micelial, raramente unicelular
➤Parede Celular: Presente em todas as fases
➤Nutrição: Absorção, parasitas, saprófitas, simbiontes
➤Terrestres ou aquáticos

Myxomycota
➤Fungos mucilaginosos (Pseudofungos)
➤Plasmodial ou pseudoplasmodial
➤Ausente (presente só nos esporos)
➤Ingestão: Fagocitose (saprofiticos)
➤Terrestres



Características:
➤Eucarióticos
➤Morfologia: 

                    ➩Unicelulares
                    ➩Plasmodiais
                    ➩Filamentosos
                    ➩Uni ou multinucleadas
                    ➩Poro simples ou complexo
➤Parede celular de quitina e/ou celulose ou ausente
➤Reserva de glicogênio
➤Aclorofilados
➤Heteretróficos:
                    ➩Saprobiontes
                    ➩Parasitas
                    ➩Simbiôntico
                    ➩Hiperparasitas
➤Nutrição por absorção
➤Presença de esporos



Reprodução:
➤Assexuada por brotamento, esporos/conídios ou por divisão vegetativa
➤Sexuada por basidiósporos, ascósporos, zigósporos ou pode não estar presente


Ao assistir este documentário dirigido por Susan Fleming vocês terão uma pequena amostra da grandiosidade dos fungos e sua importância para o ecossistema.


Sinopse: Explora a realidade dos fungos mostrando que, simultaneamente, possuem papéis positivos - são fundamentais no processo de decomposição - como negativos, já que podem virar uma grande peste dos quintais.  Aperte o play e assista o vídeo!!!





Fungos da Amazônia são usados em bioinseticida contra Aedes aegypti

Bioinseticida desenvolvido com fungos da Amazônia mata larvas em até 24 horas (Foto: Edson Silva/Folhapress)
Bioinseticida desenvolvido com fungos da Amazônia mata larvas em até 24 horas (Foto: Edson Silva/Folhapress)

Um bioinseticida produzido a partir de fungos encontrados em plantas e insetos da Amazônia foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O estudo durou três anos e isolou mais de 100 linhagens fúngicas de vários substratos da Amazônia. O bioinseticida pode ser borrifado em plantas e colocado em recipientes que armazenem águas, matando as larvas e ovos do Aedes aegypti em até 24h após a aplicação.
De acordo com a doutora em Ciências Biológicas, Yamile Benaion Alencar, com os isolados identificados foram realizados cerca de 50 ensaios em laboratório. Desse número, apenas três apresentaram potencial contra as larvas e ovos do mosquito.
A pesquisadora explicou que os fungos utilizados para o desenvolvimento do bioinseticida não são tóxicos à saúde do homem e muitos já têm permissão do Ministério da Agricultura para serem usados no combate a insetos praga de agricultura.
O bioinseticida funciona de forma simples podendo ser borrifado diretamente em água destilada na forma openspray ou também em forma de extrato, esse segundo ainda em pesquisa, podendo ser colocado em vasos ou em locais que acumulam água. O produto elimina a larva e ovos do mosquito em até 24h.
“É um produto que não é tóxico, não agride o meio ambiente, é eficaz e ainda tem a vantagem de ser facilmente produzido. Será muito benéfico para população utilizá-lo”, destaca Alencar.

Comercialização


O produto ainda não está disponível no mercado, pois ainda é necessário fazer a transferência de tecnologia para empresas interessadas em realizar a produção e comercialização.
Segundo os pesquisadores, por possuir uma formulação natural e simples, o custo financeiro para produção do produto é menor. Ele apresenta baixo impacto ambiental durante sua produção por utilizar apenas compostos biodegradáveis em sua formulação.
Alencar frisa que atualmente existem vários produtos controladores do Aedes aegypti - transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus da zika -, mas o diferencial do bioinseticida desenvolvido pela equipe de pesquisa é que o produto possui origem 100% natural, além de ser extraído a partir da biodiversidade amazônica.
O produto foi desenvolvido com apoio do governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) na Ecobios Consultoria Ambiental e Controle de Qualidade Ltda., empresa incubada no Centro de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico da Ufam.
O estudo recebe aporte do governo do estado via Fapeam por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas na modalidade de Subvenção Econômica (Pappe Integração).

(Fonte:http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/02/fungos-da-amazonia-sao-usados-em-bioinseticida-contra-aedes-aegypti.html)

Pilobolus – o fungo que atira!

Eles possuem característica e formatos muito particulares, sendo a principal delas,  a capacidade de atirar seus esporângios (a estrutura que carrega seus esporos).



Habitantes de esterco animal, principalmente de bovinos e equinos, os fungos Pilobolus formam um emaranhado de redes de acordo com a velocidade em que ocupam todo o esterco. Essas redes são formadas por diversas hifas, estruturas “semelhantes” às raízes das árvores, que proporcionam a sustentação da haste e também capta recursos e nutrientes para o desenvolvimento dos indivíduos.
Muitos pesquisadores tem estudado estas espécies, buscando compreender como exatamente ocorrem os “tiros” que estes fungos dão, buscando dispersar seus esporos o mais longe possível. Eles chegaram a conclusão de que a grande quantidade de líquidos que o fungo absorve (pelas redes de hifas) é direcionada principalmente para a cápsula transparente de acordo com o desenvolvimento e crescimento do mesmo. Assim sendo, quando atinge a fase de maturação e os esporângios e esporos foram formados, a cápsula, que já tem grande quantidade de líquidos armazenados, à qualquer momento se rompe pela força exercida contra os esporângios, e assim, ocorre o tiro em direção à luz!


Mas porque em direção à luz? Os pesquisadores também investigaram este fato, e, concluíram que este direcionamento para a fonte de luz foi selecionado pela Seleção Natural e processos evolutivos, possibilitando a maior sobrevivência dos mesmos. Numa área natural, onde os estercos podem receber pouca luminosidade pela presença de árvores, arbustos e herbáceas, os fungos que lançavam seus esporângios em direção à luz possivelmente tinham mais sucesso e sobrevivência, quando comparado com os outros fungos que simplesmente lançavam seus esporângios em qualquer direção.


Como este fungo precisa passar pelo trato digestivo dos animais pastejadores (geralmente daqueles que se alimentam de gramíneas) – pois eles se desenvolvem em esterco fresco – atirar em direção à luz pode ter possibilitado exatamente esta relação. As gramíneas ocorrem em áreas abertas e estão constantemente expostas ao sol ao longo de todo o dia, diferentemente das regiões onde há mais florestas e as gramíneas são praticamente inexistentes. Assim sendo, atirando em direção à luz, os esporângios tem maiores chances de serem ingeridos pelos pastejadores, pois podem cair exatamente nas gramíneas!

1x speed

Não conseguiram ver nada? Apenas bolinhas estourando? Vejam abaixo o mesmo lançamento filmado com uma câmera que consegue filmar a 250.000 quadros por segundo, ou seja, quase 10.000 vezes mais quadros que as câmeras normais.

10.000 x speed
Os esporos podem atingir uma altura de 2 metros e aterrissar a até 2.5 m de distância do disparo inicial! Esse mini-canhão de aproximadamente 1 cm acelera de 0 a 20 km/h em 0,000002 segundos. 



Candidíase... o que é e como prevenir?




A candidíase é uma condição muito comum que muitas mulheres já passaram ou vão passar ao menos uma vez na vida. O principal causador da candidíase vaginal é o fungo Candida albicans. Esse fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. No entanto, alguns fatores podem levar ao seu desequilíbrio no organismo, levando o fungo a se reproduzir e a causar sintomas. Como a região genital feminina é quente e úmida, é uma região mais propícia para o fungo se propagar.
Com o tempo quente e úmido do verão, as chances de a vagina se tornar num habitat favorável para a proliferação da candidíase aumentam consideravelmente. As chances podem aumentar mais ainda quando a flora vaginal fica desestabilizada, por causa de medicamentos, infecções, má alimentação ou estresse.
Sendo assim, para se prevenir de uma crise de candidíase evite estres, calcinhas que não são de algodão, evite usar roupas apertadas por muito tempo e principalmente mantenha a higiene em dia. 





Cientistas descobrem antibiótico contra fungos estudando formigas


Cientistas da Costa Rica e dos Estados Unidos desenvolveram um novo antibiótico com propriedades antifúngicas a partir de uma bactéria associada a um tipo de formiga que habita a floresta tropical costa-riquenha.
O antibiótico, batizado selvamicina, tem a capacidade de inibir o crescimento da Candida albicans, um tipo de fungo muito comum em humanos, afirmou um comunicado da Universidade da Costa Rica (UCR).

A selvamicina foi identificada a partir de uma bactéria associada às formigas do gênero Apterostigma que cultivam fungos para a sua alimentação.
O antibiótico é composto de uma estrutura parecida à Nistatina A1 e à Anfotericina B, antimicóticos que apesar de serem amplamente conhecidos e usados, têm características nocivas para os humanos, como sua alta toxicidade, e por isso os cientistas buscam alternativas para substituí-los.

 Além disso, "a resistência a drogas antimicrobianas é um problema global de saúde pública e a busca por novas moléculas com estas propriedades resulta essencial e urgente", afirmou o vice-reitor de pesquisa da UCR, Fernando García, em uma coletiva de imprensa na qual a descoberta foi anunciada.

 Na pesquisa, que foi desenvolvida durante vários anos na estação experimental La Selva (daí o nome selvamicina), no nordeste do país, trabalharam cientistas da UCR, junto com colegas das universidades americanas de Harvard e do Wisconsin.
Adrián Pinto, membro da equipe de pesquisadores, explicou que vem trabalhando com pesquisas sobre as formigas no seu habitat natural desde 2009.

 A identificação do antibiótico "reforça a ideia de que há muito por descobrir, de que as formigas são fonte de muitos produtos que a sociedade necessita", comentou Pinto.
Jon Clardy, da Universidade de Harvard, esclareceu que ainda "falta um longo caminho desde a etapa em que estamos até chegar a algo que possa ajudar as pessoas. No entanto, já iniciamos o processo".

Flamboyant volta a florir no DF após contrair fungos e correr risco de cair

O flamboyant que ficou doente e corria o risco de cair voltou a dar flores em frente ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A gigantesca árvore havia sido atacada por um fungo no tronco e condenada pela Novacap. Ao lado, mais duas mudas foram plantadas para garantir a permanência da espécie no local. 
A árvore havia sido analisada por uma bióloga da Universidade de Brasília em 2015, mas a profissional não conseguiu reverter o quadro da planta. O. A planta ficou isolada com fitas e avisos de "cuidado".
Cartaz afixado em Flamboyant 'doente' avisa população que árvore, localizada no centro de Brasília está em tratamento (Foto: Mateus Vidigal/Site)
Cartaz afixado em Flamboyant 'doente' avisa população que árvore, localizada no centro de Brasília está em tratamento (Foto: Mateus Vidigal/Site)

A Novacap realizou também um tratamento para impedir que o fungo se espalhasse ainda mais. O procedimento foi a responsável por fazer com que a árvore sobrevivesse. Com a intervenção da companhia, o flamboyant pode florir aproximadamente por mais de 10 anos.
Flamboyant em tratamento no centro de Brasília; fitas de isolamento cercam a árvore, e avisos de 'cuidado' foram afixados no local (Foto: Mateus Vidigal/Site)
Foto de arquivo de flamboyant em tratamento no centro de Brasília; fitas de isolamento cercavam a árvore, e avisos de 'cuidado' foram afixados no local (Foto: Mateus Vidigal/Site)

O flamboyant tem mais de 40 anos de idade e está plantado ao lado do Palácio da Justiça do TJ. Ele mede cerca de oito metros de altura e enfeita as margens do Eixo Monumental de Brasília , próximo à praça do Buriti.


Flamboyant florido em frente ao Tribunal de Justiça do DF (Foto: ACS TJDFT/Divulgação)

Flamboyant florido em frente ao Tribunal de Justiça do DF (Foto: ACS TJDFT/Divulgação)

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